Nada além do gosto amadeirado na boca.
Ele contrai os dentes e range a alma rota.
Primeiras e segundas intenções deviam-lhe bastar,
Mas as intenções do moço nunca lhe vieram em par.
Agora paga o preço por ser tão leviano.
Ajeita os farrapos e segue com seu plano.
E equilibra-se apenas na vontade de se retratar
Que nem todo destilado dessa terra há de cessar.
Oh pequenino! Agora pesa-lhe a deslealdade
Que outrora sorveu sem nenhuma ingenuidade.
Agora segue seu caminho com o peito a ribombar.
Oh pequenino! Esconda-se atrás da carcaça boçal!
Justifica a tua fraqueza na inteligência amoral!
E engana a ti mesmo, jurando não mais errar.
(Ausente de sílabas poéticas regulares assim como a minh'alma)