quarta-feira, 17 de novembro de 2010

JÓIAS NO FOCINHO DE UMA PORCA!


Essa nova fase pseudo-zen-iluminista carregada de baboseiras astrológicas e ideologias rosacrucianas simplesmente evaporou nesses últimos dias.

Veio à tona a Amora de sempre.

A agridoce!

La llorona!

A prostituta que se recusa a deitar com o non-sense do mundo contemporâneo!

Quantas coisas a me quedar amarga essa semana!

Coisas que me levam ao mais sincero desabafo, o que por vezes é confundido com o pré-julgamento, principalmente pelos pobres de espírito.

Dentre elas as competições. Ah...As competições caríssimos!

Nunca soube qual a fonte dessa necessidade humana de provar aos semelhantes que é melhor que alguém em alguma coisa.

Um brinde a essência loser!

“Jai guru deva om...Nothing’s gonna change my Word, nothing’s gonna change my world...”

Outro aspecto deveras interessante na ramificação dos macacos é a capacidade de julgar as pessoas através dos próprios atos.

Vamos simplificar:

“Se fosse eu faria!”

“Se fosse eu trairia!”

“Eu no lugar mataria!”

Logo:

“Se eu faria, o outro faria também!”

Tão certo quanto dois e dois são cinco!

Posso até retomar minha centelha de normalidade, mas hoje não...

Há um cálice transbordando Zeitgeist sem gelo a minha espera.

Enquanto isso não esperem mais de Amora que sorrisos plásticos.

“Batom courtesy, service with a smile!”