segunda-feira, 15 de março de 2010

EIS-ME

Eu vomito filosofia barata.
"Borboletas no estômago" ainda são poesia?
Minha ciência é inexata,
Prefiro o doce-amargo da anarquia.

Sou assim de longa data,
E sempre há uma outra mania.
É uma habilidade nata
Buscar aventuras na apostasia.

3 comentários:

Paulo Kosta disse...

"Eis-me" Começou bem, só faltou pontuar alguns questionamentos, tais como: ""Borboletas no estômago" ainda são poesia?" Sua ciência é inexata por quê? Porque ciência não é exata, e ou porque a sua ciência é inexata? Prefere o doce amargo da anarquia. Quando se refere a anarquia, está querendo dizer, que prefere um estado sem governo, ou se refere a liberdade em sí, livre pensar ou a pensamentos desorganizados? Buscar aventuras na apostasia? Quer dizer que não aceita mais doutrinas ou está seguindo caminho oposto ao que tinha antes, ou decidiu se afastar de pessoas ou coisas que não mais agregam nada à sua vida?

Fica aí meu comentário.

Ananda Mida disse...

Obrigada pelo comentário Paulo.
As vezes acho que melhor que questionar é ler nas entrelinhas...
Como abstrair se tiver tudo o que precisa em uma resposta objetiva?
Responda você essas interrogações da forma que achar cabível, meus escritos estão aí pra isso.
Amora não veio pra explicar rs.

Gracias.

Paulo Kosta disse...

Atualmente tenho outra visão sobre você, vejamos: "Eis-me"! Compreendo de certa forma o que quer dizer com "Borboletas no estômago" como algo indigesto, inaceitável, rídiculo. "Ciência inexata" compreendo como: Porque tantas coisas estúpidas existem, para que e por quê? "Doce amargo da Anarquia": compreendo como algo do tipo - tento viver a vida e ao mesmo tempo quero morrer porque não compreendo o porque estou aqui. "Buscar aventuras na apostasia": entendo como, faço o que quero, na hora que quero e não importa a consequência, se eu morrer que diferença vai fazer?

Se tudo está ou é tão objetivo, não precisa abstrair e dissecar, basta parafrasear.