Sabe quando eu ando pelas ruas nesses dias cinza, esquisitos e encontro no meu caminho amoreiras em flor e seus frutos púrpuras e suculentos? A sensação é um misto de algo bonito e angustiante, essa deve ser a sensação primordial, o sentimento que traduz o que é estar vivo, junto com todo o agridoce da existência.
No final das contas eu já nem sabia mais quem era eu, ou se eu era mesmo alguma coisa, Se alguma cabeça me pensa, me sonha, pode ser a sua...
... e eu sou você.
E a gente se sente tão pequeno, e começa a pensar na grandeza do universo e na nobreza de umas coisas que na verdade nem existem...
São tantas as coisas que a gente cria, tantas mentiras...
E nós acreditamos mesmo nelas, como se fosse algo divino...
E nós acreditamos mesmo nelas, como se fosse algo divino...
Pra quê?
2 comentários:
sapor quê?
só purque agente achamo que somos as maiores coisas do mundo. E na real somos. Somos maiores que todos mundos. Somos maiores além que qualquer pessoa que não percebe essas silenciosas amoras jogadas e escondidinhas pelo caminho. Estamos todos juntos, em paz. Mas no meu caso vou atrás de mais outra prostituta e um drink e a isso chamo de comunhão de bens com o mundo!
Saudades de ti Fábio, e de todo o seu Terrorismo Poético.
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